A nutrição pode ajudar na toxicidade do tratamento oncológico?
Um sintoma que geralmente acorre no tratamento oncológico, mas que muitas vezes é subnotificado. Você sabia que a nutrição pode manejar esse problema?
Durante a última década, é perceptível que o risco de morte por câncer diminuiu, exatamente pelo avanço da medicina, tanto pelo diagnóstico precoce quanto pelo aparecimento de novas drogas e terapias mais efetivas.
Agora se considerarmos as melhorias na compreensão do metabolismo do câncer no mesmo período e os custos crescentes do manejo de pacientes com câncer, essa taxa de melhoria pode parecer decepcionante.
Apesar de todo o avanço nos medicamentos, a capacidade das células cancerígenas de desenvolver resistência evasiva às terapias antitumorais é o principal fator envolvido na taxa de resposta subótima dos pacientes com câncer. Além disso, a toxicidade associada ao tratamento também tem um papel considerável, porque limita a administração de doses adequadas de quimioterapia, terapias direcionadas e radioterapia e pode impedir a conclusão do esquema antitumoral. Assim, o ideal seria que qualquer estratégia clínica de tratamento de pacientes com câncer deve ser considerada juntamente com uma abordagem que atinja a toxicidade relacionada à terapia do câncer.
Infelizmente, o que a gente vê na prática é que a toxicidade permanece uma questão subestimada no manejo de pacientes com câncer. De fato, a toxicidade raramente é o foco das investigações clínicas, uma vez que, historicamente, os médicos se preocupam mais com a cura do que com a toxicidade, por isso que muitos pacientes chegam pra gente com vários efeitos adversos. E o que a gente pode fazer? É sempre implementar estratégias nutricionais para evitar ao máximo a toxicidade da terapia contra o câncer.
Ainda bem que a relevância clínica de manter ou restaurar o estado nutricional em pacientes com câncer é hoje apoiada por evidências robustas. Já é bem claro que a qualidade de vida é uma medida-chave de resultado em oncologia, e evidências consistentes mostram que a desnutrição afeta diretamente a qualidade de vida, que por sua vez é amenizada pela intervenção nutricional.
Além disso, a nutrição continua sendo um potente indutor de respostas metabólicas no paciente oncológico. E dentro desse contexto de resposta metabólicas e a nutrição, temos a aplicação da estratégia do jejum de curto prazo que foi testado com resultados positivos em modelos animais de toxicidade relacionada ao tratamento no câncer, mas quando a gente traduz esses resultados para a prática clínica, precisamos fazer adaptações necessárias, e pesar na balança o custo/benefício dessa prescrição, é uma prescrição que inclui a privação de nutrientes específicos, em vez de uma redução específica de ingestão calórica.
Tem estudos recentes que mostram que o estado nutricional e, em particular, a massa muscular são os principais determinantes da toxicidade relacionada à terapia do câncer. Um paciente que chega no seu consultório, com uma depleção muscular, mesmo que apresente excesso de peso pelo IMC, é um paciente de risco nutricional, é um paciente com uma sobrevida menor. E esses resultados clínicos negativo resulta predominantemente da maior incidência de toxicidade a quimioterapia em pacientes com depleção muscular.
A forma mais prática e eficaz de ajudar esses pacientes é que você inicie uma intervenção nutricional o mais precoce possível, com o objetivo de manter os níveis de energia e a ingestão de proteínas adequados durante todo o tratamento, o que pode permitir que os pacientes permaneçam e completem sua programação de tratamento. Você pode também acrescentar a sua prescrição a suplementação de óleo de peixe, pois ajuda a tolerância nos ciclos de quimioterapia recebidos pelos pacientes, principalmente no câncer de pulmão, com isso ele pode aguentar melhor mais ciclos de quimioterapia.
Se for paciente que vai se submeter a uma cirurgia, você pode fazer uso de imunonutrientes no pré-operatório, principalmente em pacientes submetidos a cirurgia eletiva para tumores gastrointestinais, pois tem demonstrado reduzir as complicações pós-operatórias e a toxicidade do tratamento.
De uma forma bem prática, eu quero que vocês entendam que quando a gente pensa em intervenção nutricional a fim de melhorar a toxicidade do tratamento, a gente tem que prescrever uma terapia nutricional pensando em prevenir os efeitos adversos que podem surgir relacionados ao tratamento. Agora se o paciente chegou para você, em uma etapa tardia, para curar a toxicidade que esteja apresentado, também é possível manejar essa situação e implantar estratégias especificas para curar a toxicidade.
Agora se considerarmos as melhorias na compreensão do metabolismo do câncer no mesmo período e os custos crescentes do manejo de pacientes com câncer, essa taxa de melhoria pode parecer decepcionante.
Apesar de todo o avanço nos medicamentos, a capacidade das células cancerígenas de desenvolver resistência evasiva às terapias antitumorais é o principal fator envolvido na taxa de resposta subótima dos pacientes com câncer. Além disso, a toxicidade associada ao tratamento também tem um papel considerável, porque limita a administração de doses adequadas de quimioterapia, terapias direcionadas e radioterapia e pode impedir a conclusão do esquema antitumoral. Assim, o ideal seria que qualquer estratégia clínica de tratamento de pacientes com câncer deve ser considerada juntamente com uma abordagem que atinja a toxicidade relacionada à terapia do câncer.
Infelizmente, o que a gente vê na prática é que a toxicidade permanece uma questão subestimada no manejo de pacientes com câncer. De fato, a toxicidade raramente é o foco das investigações clínicas, uma vez que, historicamente, os médicos se preocupam mais com a cura do que com a toxicidade, por isso que muitos pacientes chegam pra gente com vários efeitos adversos. E o que a gente pode fazer? É sempre implementar estratégias nutricionais para evitar ao máximo a toxicidade da terapia contra o câncer.
Ainda bem que a relevância clínica de manter ou restaurar o estado nutricional em pacientes com câncer é hoje apoiada por evidências robustas. Já é bem claro que a qualidade de vida é uma medida-chave de resultado em oncologia, e evidências consistentes mostram que a desnutrição afeta diretamente a qualidade de vida, que por sua vez é amenizada pela intervenção nutricional.
Além disso, a nutrição continua sendo um potente indutor de respostas metabólicas no paciente oncológico. E dentro desse contexto de resposta metabólicas e a nutrição, temos a aplicação da estratégia do jejum de curto prazo que foi testado com resultados positivos em modelos animais de toxicidade relacionada ao tratamento no câncer, mas quando a gente traduz esses resultados para a prática clínica, precisamos fazer adaptações necessárias, e pesar na balança o custo/benefício dessa prescrição, é uma prescrição que inclui a privação de nutrientes específicos, em vez de uma redução específica de ingestão calórica.
Tem estudos recentes que mostram que o estado nutricional e, em particular, a massa muscular são os principais determinantes da toxicidade relacionada à terapia do câncer. Um paciente que chega no seu consultório, com uma depleção muscular, mesmo que apresente excesso de peso pelo IMC, é um paciente de risco nutricional, é um paciente com uma sobrevida menor. E esses resultados clínicos negativo resulta predominantemente da maior incidência de toxicidade a quimioterapia em pacientes com depleção muscular.
A forma mais prática e eficaz de ajudar esses pacientes é que você inicie uma intervenção nutricional o mais precoce possível, com o objetivo de manter os níveis de energia e a ingestão de proteínas adequados durante todo o tratamento, o que pode permitir que os pacientes permaneçam e completem sua programação de tratamento. Você pode também acrescentar a sua prescrição a suplementação de óleo de peixe, pois ajuda a tolerância nos ciclos de quimioterapia recebidos pelos pacientes, principalmente no câncer de pulmão, com isso ele pode aguentar melhor mais ciclos de quimioterapia.
Se for paciente que vai se submeter a uma cirurgia, você pode fazer uso de imunonutrientes no pré-operatório, principalmente em pacientes submetidos a cirurgia eletiva para tumores gastrointestinais, pois tem demonstrado reduzir as complicações pós-operatórias e a toxicidade do tratamento.
De uma forma bem prática, eu quero que vocês entendam que quando a gente pensa em intervenção nutricional a fim de melhorar a toxicidade do tratamento, a gente tem que prescrever uma terapia nutricional pensando em prevenir os efeitos adversos que podem surgir relacionados ao tratamento. Agora se o paciente chegou para você, em uma etapa tardia, para curar a toxicidade que esteja apresentado, também é possível manejar essa situação e implantar estratégias especificas para curar a toxicidade.
Porém, leve essa frase para todos os seus pacientes, é mais eficaz e fácil fazer uma intervenção nutricionais na prevenção, do que no tratamento, da toxicidade relacionada ao tratamento do câncer.
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